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Escritor Euclides da Cunha será homenageado pela Flip

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  • Por Diário do Comércio
  • Em 21 de maio de 2019 às 00:04
Crédito: Tomaz Silva/Agência Brasil

Rio de Janeiro – “O sertanejo é, antes de tudo, um forte”. A frase que se tornou símbolo da resiliência do nordestino diante da seca foi escrita há quase 120 anos nas páginas de “Os Sertões”. O autor, Euclides da Cunha, cunhou a expressão ao narrar a bravura do sertanejo ao enfrentar o Exército, em uma guerra desigual pela permanência em Canudos.

Na obra, um clássico da literatura nacional, Euclides enfrentou o próprio preconceito para enxergar o conflito. Aos poucos, ele próprio baixou a guarda e deixou o leitor ver como a situação desafiou a visão que tinha do Brasil.

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Pela dimensão de “Os Sertões’, Euclides da Cunha será o homenageado este ano pela 17ª Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), entre os dias 10 e 14 de julho, na tradicional cidade histórica do sul do Estado do Rio de Janeiro.

Paraty, aliás, pode se tornar patrimônio mundial da humanidade, título dado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura – Unesco. A escolha dos participantes foi feita pela jornalista Fernanda Diamant, que escalou 33 autores de dez nacionalidades. A maioria é de mulheres. Eles vão discutir o Brasil de hoje e de Os Sertões.

“Os Sertões pode ser considerado um dos primeiros clássicos brasileiros de não ficção. Mistura jornalismo, geografia, filosofia, teorias sociais e científicas – muitas delas ultrapassadas – para falar de um país em transição”, afirma a curadora, em nota da organização.

“A obra mudou o entendimento que se tinha sobre o interior do país e o sertanejo. Além de ser grande literatura do ponto de vista da forma, ela faz críticas morais, políticas e sociais altamente pertinentes no Brasil de hoje. Mais que tudo, mostra a transformação existencial de um homem que entra contato com uma realidade desconhecida e precisa reorganizar seus valores”, explica.

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A relação de Euclides da Cunha com as diversas linguagens – ele também era professor, historiador, geógrafo, engenheiro e jornalista, foi correspondente do jornal “Estado de S.Paulo” na Guerra de Canudos – lembra a curadora.

A programação prevê 21 mesas para discutirr atualidade do ponto de vista de várias formas de arte. Os debates este ano serão mais curtos, terão 45 minutos e poderão ser no formato de conferência, performance ou entrevista.

Para o diálogo, a Flip traz jovens expoentes da literatura nacional e internacional. Entre eles, a cordelista cearense Jarid Arraes, autora de Heroínas negras brasileiras em 15 cordéis, a escritora norte-americana Kristen Roupenian, de Cat Person, e a portuguesa Grada Kilomba, autora de “Memórias da Plantação: episódios do racismo cotidiano”.

Outra jovem escritora de destaque é a nigeriana Ayobami Adebayo, do romance premiado “Fique comigo”.

Entre nomes já consagrados, participam da Flip este ano o historiador José Murilo de Carvalho, a professora de teoria literária Walnice Galvão, que abre a festa, e a escritora e crítica literária Marilene Felinto – dona de um prêmio Jabuti.

Eles discutem o País de “Os Sertões” e o atual. “Em seus textos, Felinto toca em questões de gênero, raça e condição social no Brasil de forma original sem perder atualidade, ao mesmo tempo de forma lírica e irônica”, acrescenta a curadora.

Mineração – Ainda no âmbito da atualidade, José Miguel Wisnik parte da crítica de Carlos Drummond de Andrade à atividade mineradora para dialogar sobre os desastres ambientais nas cidades de Brumadinho e Mariana.

O tema conta também com a expertise da jornalista Cristina Serra, autora de uma série de reportagens sobre Mariana. Entra na discussão, trazendo debate sobre aquecimento global, o jornalista norte-americano David Wallace-Welles, da New Yorker.

Paralelamente à programação oficial, 22 casas parceiras organizam mostras, palestras e rodas de conversas com artistas e autores. A programação desses espaços será anunciada nas próximas semanas. São esperadas ainda apresentações de grandes nomes da música. Os ingressos para a Flip começam a ser vendidos em 3 de junho e devem custar R$ 55. (ABr)

Quem fez história
Episódio 1 - Cedro Têxtil

  • Tags: Euclides da Cunha, Flip, Literatura Brasileira
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