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Economia

Bolsa de valores cai 4,5% na semana

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  • Por Diário do Comércio
  • Em 18 de maio de 2019 às 00:03
Foto: Pxhere

São Paulo – A bolsa paulista fechou quase estável na sexta-feira (17), com o Ibovespa acumulando a terceira semana seguida de perdas, reflexo da percepção de aumento do risco político no País e do ambiente menos favorável no exterior.

Índice de referência da bolsa brasileira, o Ibovespa terminou com variação negativa de 0,04%, a 89.992,73 pontos. O giro financeiro somou R$ 16,43 bilhões.

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Na semana, caiu 4,5%, caminhando para repetir neste mês a sina dos últimos nove anos, quando fechou maio no vermelho, chancelando um famoso ditado do mercado financeiro – “sell in May and go away” (venda em maio e vá embora).

“O cenário parece cada dia mais desafiador, com a falta de articulação do governo colocando em xeque a aprovação das reformas”, destacou a equipe da Coinvalores em nota a clientes.

A corretora destacou o fato de o presidente Jair Bolsonaro ter voltado a enfatizar questões ideológicas, dificultando uma aproximação com o Congresso e deixando o ministro da Economia, Paulo Guedes, isolado na luta pela reforma da Previdência.

Investidores já veem com preocupação o contágio na atividade economia oriundo do atraso no andamento da proposta que muda as regras de acesso a aposentadorias, com empresários pouco dispostos a tomar risco.

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Em evento no Rio de Janeiro, contudo, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que a matéria será aprovada na Casa até “no máximo” início de julho.

Para o estrategista de mercados emergentes do banco Julius Baer, Mathieu Racheter, a aprovação da reforma continua sendo o fator mais importante para reconstruir a confiança e impulsionar o crescimento econômico

“Esperamos que a volatilidade do mercado permaneça em níveis elevados nas próximas semanas”, afirmou.

No caso da Bovespa, o vencimento de contratos de opções sobre ações nesta segunda-feira corrobora com tal volatilidade, dada a participação relevante no Ibovespa de papéis que figuram entre as séries mais líquidas no exercício.

Os estrategistas Daniel Gewehr e João Noronha, do Santander Brasil, notaram que as perspectivas para as ações brasileiras pioraram no curto prazo, em meio à decepção com crescimento recente do país e renovadas preocupações com a economia global.

No exterior, o embate comercial entre os Estados Unidos e a China seguiu adicionando cautela. A rede de TV norte-americana CNBC noticiou, citando fontes, que as negociações estagnaram. Em Nova York, o S&P 500 caiu 0,58%.

Destaques – Petrobras PN perdeu 2,33%, contaminada pela percepção mais negativa sobre o cenário político e tendo de pano de fundo enfraquecimento dos contratos futuros do petróleo no exterior. Petrobras ON caiu 0,79.

Itaú Unibanco teve dia volátil e fechou com avanço de 0,19%, enquanto Bradesco subiu 0,76%. Mas Banco do Brasil declinou 1,73%.

Vale subiu 2,84%, após recuar mais de 3% na véspera, conforme os preços do minério de ferro dispararam na China, superando US$ 100 a tonelada.

Ultrapar caiu 4,3%, em dia negativo para empresas de combustíveis. BR Distribuidora recuou 2,24% e Cosan, que cedeu 3,05%.

JBS ganhou 3,88%, apoiada em perspectivas de maior demanda da China devido ao surto de febre suína africana naquele país, além da alta do dólar, que beneficia exportadoras.

Moeda norte-americana avança 1,62%

São Paulo – A já intensa pressão de compra de dólar aumentou na sexta-feira (17), com a moeda norte-americana disparando para acima de R$ 4,10, nos maiores níveis em oito meses, enquanto o mercado se mantém em alerta para eventuais atuações do Banco Central no mercado de câmbio.

O dólar à vista subiu 1,62%, a R$ 4,1019 na venda. É o maior patamar desde 19 de setembro de 2018 (R$ 4,1242). Na máxima durante os negócios, a cotação bateu R$ 4,1140. A valorização desta sexta-feira é a mais forte desde 24 de abril (1,63%).

Na semana, o dólar acumulou ganho de 4%, maior rali desde a semana terminada em 24 de agosto de 2018 (4,85%).

Não houve uma notícia específica que catapultasse a moeda norte-americana, mas, segundo analistas, um mix entre falta de confiança na articulação política do governo, exterior avesso a risco e “teste” à disposição do BC para atuar no câmbio inflamou a demanda por dólares.

O dólar subiu contra várias divisas emergentes, mas, novamente, o movimento local foi mais intenso, evidência de que questões idiossincráticas têm tido peso mais notório na formação do preço da moeda.

Além dos ruídos políticos, que ameaçam atrasar mais o andamento da reforma previdenciária, o dólar disparou nesta semana conforme o mercado rebaixou mais os prognósticos para a atividade econômica. Isso respalda especulações de que o Banco Central possa reduzir mais os juros, deprimindo a atratividade do real frente a outras divisas.

Algumas casas já veem juro entre 5% e 6% ao fim do ano, ante os atuais 6,50%.

Com o dólar em espiral de alta, o mercado começou a debater de forma mais intensa a probabilidade de atuação do BC no mercado de câmbio.
Nos últimos anos, o BC tem atuado via contratos de swap cambial e leilões de linha de dólares. A última oferta líquida de swaps ocorreu no fim de agosto. No fim do último mês de março, quando o dólar havia tocado também os R$ 4, o BC anunciou oferta líquida de linhas de dólares com compromisso de recompra.

Segundo Fabrizio Velloni, chefe da mesa de câmbio da Frente Corretora, o mercado tem “testado” a disposição do Banco Central para atuar. Mas ele considera a atual postura de observação da autoridade monetária como a mais acertada.

Corroborando a ideia de que, por ora, não há pânico nem disfuncionalidade no câmbio, as taxas de cupom cambial, que simulam taxas de juros em dólar, seguem perto de mínimas recentes. (Reuters)

Quem fez história
Episódio 1 - Cedro Têxtil

  • Tags: bolsa, CÂMBIO, cotação, dólar, ibovespa
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