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Cemig pretende alongar prazo de dívida

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  • Por Diário do Comércio
  • Em 14 de julho de 2018 às 00:00

São Paulo – A Companhia Energética de Minas Geais (Cemig) prevê alongar prazos de vencimento de sua dívida e reduzir custos com uma captação de US$ 500 milhões no exterior por meio da reabertura de eurobonds lançados no ano passado pela companhia com vencimento em 2024, informou à reportagem o superintendente de Relações com Investidores da empresa, Antonio Carlos Vélez Braga. A estatal mineira estima que o custo final da operação de captação, incluindo operações de hedge cambial, deverá ser de entre 120% e 130% do CDI, abaixo do visto em uma emissão recente de notas promissórias da subsidiária Cemig Distribuição e do registrado numa captação de US$ 1 bilhão com eurobonds no ano passado. “O custo final só vamos saber no dia da liquidação financeira dos bonds, quando vamos fazer o hedge, dia 18 de julho, mas estimamos que vai ficar em entre 120% e 130% do CDI. É um prazo bem alongado e um custo da dívida inferior ao das outras oportunidades no mercado local”, explicou o executivo. Os recursos obtidos com a operação envolvendo os bonds serão utilizados pela Cemig para quitar dívidas, muitas delas com vencimento no curto prazo, aliviando a situação de liquidez da companhia. “É uma dívida com vencimento em média em dois anos que vai ser trocada por seis anos e meio. Vamos alongar o perfil da dívida e com isso ficamos bem mais tranquilos do ponto de vista financeiro”, afirmou Vélez. A companhia controlada pelo governo de Minas Gerais fechou o primeiro trimestre com dívida líquida de US$ 12,8 bilhões, dos quais US$ 1,75 bilhão com vencimento em 2018 e cerca de US$ 1,7 bilhão em 2019. A alavancagem medida pela relação entre a dívida líquida e a geração de caixa foi de 3,56 vezes. Para reduzir essa alavancagem, ainda elevada, a empresa conta com ganhos de receita decorrentes de uma recente revisão tarifária de sua unidade de distribuição de energia Cemig-D. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou no final de maio uma alta de em média 23% nas tarifas da Cemig em meio ao processo de revisão tarifária da companhia, que acontece em média a cada quatro anos. “Só em 2018 e 2019, com a revisão tarifária da Cemig-D, a Cemig consolidada deve gerar um caixa depois do pagamento de dividendos por volta de R$ 2 bilhões, e isso depois de fazer os investimentos na rede que precisamos para manter os ativos… Esse recurso vai ser direcionado para reduzir dívida também”, apontou Vélez. Com isso, o superintendente avalia que a Cemig conseguiria reduzir a alavancagem para cerca de 2,5 vezes até o final de 2019 mesmo em um cenário conservador em relação ao andamento do plano de desinvestimentos da companhia, que tem como principal foco a obtenção de recursos para diminuir a dívida. Desinvestimentos – A visão da Cemig é de que essa meta de desalavancagem até 2019 poderia ser alcançada apenas com a venda de seus ativos de telecomunicações (ex-Cemig Telecom), cujo leilão está agendado para 9 de agosto. A empresa espera obter ao menos R$ 367 milhões com o negócio. Mas, além desse desinvestimento, a companhia busca realizar ainda neste ano vendas também de sua fatia na hidrelétrica de Santo Antônio, em Rondônia, e de sua participação total na Light, que atua em geração e é responsável pela distribuição de eletricidade na região metropolitana do Rio de Janeiro. “Estamos com grandes chances de vender esses três ativos neste ano. A gente atribui uma probabilidade de mais de 50%. Estão mais avançados, e justamente por isso estamos focando mais nossos esforços neles”, disse Vélez. O plano de desinvestimentos da Cemig ainda conta com outros ativos, incluindo a participação da companhia e da controlada Light na hidrelétrica de Belo Monte – uma das maiores usinas do mundo, que já está em operação no Pará, mas cujas obras devem seguir até 2019 ou 2020. Mas a Cemig deve focar os esforços de curto prazo na alienação dos ativos de Telecom, da Light e de Santo Antônio, enquanto Belo Monte, possivelmente, poderá ser negociada mais à frente, talvez após a conclusão da construção, quando a redução dos riscos associados à obra pode aumentar o interesse de investidores, segundo o executivo. O andamento dos desinvestimentos da Cemig tem sido atentamente acompanhado pelo mercado. Ao avaliar a reabertura dos eurobonds da companhia, a agência de risco Fitch Ratings afirmou que “atrasos na conclusão da estratégia de se desfazer de ativos estão tendo um impacto negativo na capacidade do grupo de melhorar suas métricas financeiras de forma sustentável.”

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