São Paulo – O empresário Josué Gomes, que oficializou ontem sua recusa em ser vice na chapa do pré-candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, foi vítima de uma armadilha por parte dos partidos que integram o Centrão, afirmou ontem o candidato à Presidência do PDT, Ciro Gomes. “Na medida em que ele foi orientado por Lula a entrar no PR, ele entrou numa armadilha”, disse o pedetista, que participou, em São Paulo, da convenção estadual do partido. Ciro, que também sondou o empresário para vice, voltou a elogiar Josué, mas disse entender, no entanto, que a notícia da recusa tem pouco a ver com a sua campanha. Josué, que é filho do ex-vice-presidente de Luiz Inácio Lula da Silva, José Alencar, foi anunciado como o nome do Centrão na semana passada para compor a chapa com o tucano. No entanto, ele declinou do convite, um movimento que foi oficializado com uma carta de quatro parágrafos nesta quinta-feira. Nela, o herdeiro da Coteminas disse ter declinado por “motivos pessoais”. Ciro, que até meados da semana passada também esteve próximo de fechar com o Centrão, disse ontem que “jamais” esteve em seus planos estratégicos fazer uma aliança “com essa gente”. “Eles que me procuraram, que toparam conversar comigo”, disse. O pedetista negou também que a polêmica entrevista a uma TV no Maranhão, em que disse ser necessário o colocar juízes e o Ministério Público “na caixinha”, tenha causado estremecimentos em sua campanha. “Não que eu saiba”, desconversou. A polêmica levantada com a entrevista concedida no último dia 16 à TV Difusora, do Maranhão, causou desconforto na campanha e levou Ciro a ameaçar desistir da própria candidatura. Ele teria sido contido com a ajuda de seu irmão, o ex-governador do Ceará Cid Gomes.
COTAÇÃO DE 14/07/2022
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