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  • Por Diário do Comércio
  • Em 13 de julho de 2018 às 00:00

Quando se esperava que o acordo de livre-comércio entre Mercosul e União Europeia estivesse a ponto de ser assinado, depois de duas décadas de conversações infrutíferas, eis que as negociações voltaram a um ponto próximo da ruptura. Ainda que o governo brasileiro tenha se manifestado otimista em relação a um possível acordo com a UE antes de 2019, os demais parceiros do Mercosul já não escondem o pessimismo, a ponto de o Uruguai propor a retomada do diálogo do bloco com a China. Obviamente, um acordo com a UE não inviabiliza um tratado de amplitude semelhante com a China, mas, no caso, parece mais um ultimato, pois o chanceler uruguaio, Rodolfo Nin Novoa, deixou claro que o bloco europeu precisa demonstrar “uma vontade real de concluir essa negociação”. Ou seja, a má vontade seria só por parte da União Europeia, pois o Mercosul teria mostrado que está “em condições de definir posições negociadoras e que tem vontade de realizar acordos”. Seja como for, a verdade é que o Mercosul não pode mais perder tempo. E o Brasil não pode também ficar atrelado às necessidades de seus parceiros no bloco. É muito possível estabelecer acordos com outros países e blocos, sem que necessariamente tenha de deixar de lado seus compromissos com o Mercosul. Um exemplo é o Chile, que, há 14 anos, firmou um acordo com a Coreia do Sul, que permite a entrada de 87% de produtos chilenos no país asiático sem o pagamento de taxas. Quer dizer: enquanto Mercosul e UE perderam tempo em discussões inócuas, no mundo proliferaram acordos que preveem aberturas comerciais para a quase totalidade dos produtos industriais e significativas reduções de barreiras alfandegárias para bens agrícolas e agroindustriais. Portanto, é preciso que haja logo uma definição para esse acordo Mercosul-UE e que o governo brasileiro assuma uma política externa mais agressiva com o objetivo de aumentar a sua corrente de comércio – importações mais exportações – para que possa manter a economia em crescimento. Ao mesmo tempo, o governo precisa criar programas de crédito que estimulem a modernização de máquinas e equipamentos nos setores industrial e agrícola, além de atrair empresas estrangeiras que possam produzir no Brasil, criando empregos e reforçando o mercado consumidor. E voltar a pensar num acordo do Mercosul com os Estados Unidos nos moldes da projetada Aliança de Livre-Comércio das Américas (Alca), que não teve sequência por boicote dos governos populistas que estavam à frente de Brasil e Argentina no começo deste século XXI. Já o México, com um governo mais articulado e pragmático, fechou o acordo com os EUA e hoje desfruta no âmbito do Tratado Norte-Americano de Livre-Comércio (Nafta) de uma série de vantagens de acesso ao mercado vizinho. Além disso, os EUA investiram na indústria mexicana e houve crescimento do número de empregos e aumento dos salários. É claro que os EUA não fizeram isso por benemerência, mas por que precisam expandir seus negócios e colocar os seus produtos em outros mercados. O resultado é que, em 2017, o México exportou US$ 409 bilhões, quase o dobro das vendas do Brasil (US$ 217 bilhões). Só para os Estados Unidos o México vendeu US$ 327 bilhões, que representam 80% de suas exportações totais. Mais: 90% das exportações mexicanas foram de produtos industrializados. * Presidente da Fiorde Logística Internacional

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