São Paulo – A Petrobras vem reiterando que não tem poder de formação de preços dos combustíveis, os quais oscilam ao sabor das condições de mercado. E afirmou, em e-mail à Reuters, na semana passada, que o aumento da utilização de suas refinarias é devido a um crescimento da demanda por seus produtos. “O recente aumento de demanda por produtos refinados no mercado brasileiro causou um maior refino de petróleos nacionais no mês de junho/2018 em relação ao mês de maio/2018. Dessa forma, houve a consequente diminuição da exportação (de petróleo) nesse período”, apontou a Petrobras. Importadores independentes de combustíveis alegam estar encontrando dificuldades de permanecer em operação no Brasil, acusando a Petrobras de praticar preços abaixo da paridade de importação. O presidente da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), que representa nove companhias independentes, Sérgio Araújo, afirmou à Reuters que as empresas investiram recentemente em infraestrutura, mas não estão encontrando meios de obter rentabilidade, devido aos preços. A Abicom afirma que o programa de subsídio ao diesel, lançado pelo governo no mês passado, como forma de atender às demandas dos caminhoneiros, também está impedindo importações de combustíveis. Ressarcimento – Por meio do programa, o governo reduziu os preços do combustível e está ressarcindo refinarias e importadoras em até R$ 0,30 por litro, dependendo de condições de mercado. “Importadoras independentes, de modo geral, interromperam as atividades de importação porque elas estão inviáveis, já que o preço tabelado pelo governo está abaixo da paridade de importação”, falou Araújo, que está à frente da associação, criada no ano passado, em meio a recordes de importação.
COTAÇÃO DE 14/07/2022
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