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Sugestões para um plano de governo

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  • Por Diário do Comércio
  • Em 1 de agosto de 2018 às 00:00

Quando lemos nos jornais que o candidato ao governo de Minas pelo PSDB, Antonio Augusto Anastasia, está preocupado com o déficit fiscal do Estado, ele está com razão. Entretanto, ele também deveria se preocupar com o desmonte das estruturas de desenvolvimento mineiro como a Codemig, que absorveu várias empresas como a Cia. de Distritos Industriais de Minas Gerais (Cdimg), mas nem de longe conseguiu realizar os trabalhos de localização industrial e atração de empresas que ela realizava. Como economista da ex-Cdimg ajudei a localizar e trazer para Minas Gerais várias empresas para se estabelecerem nos DIs de Extrema, Itajubá, Santa Rita do Sapucaí, Pouso Alegre e até para o pequeno município de Rio Pomba, localizado na Zona da Mata mineira. Entre outros motivos e trabalhos de outros organismos como o Instituto de Desenvolvimento Industrial de Minas Gerais (Indi), conseguimos fazer com que o Estado crescesse seu Produto Interno Bruto (PIB) a taxas duas vezes maiores do que as taxas de crescimento total do PIB brasileiro. Nada foi um milagre, mas um trabalho conjunto de todos os organismos de desenvolvimento existentes no Estado. Como técnico que acompanha atentamente desde os anos 70 o que acontece com a economia mineira, tenho também sérias preocupações com o que vem acontecendo nos tempos atuais. Anastasia avalia se recria a importante Secretaria de Desenvolvimento Econômico que era fundamental. Nas páginas do jornal DIÁRIO DO COMÉRCIO produzi o artigo “Liquidações mineiras” sugerindo que a Codemig poderia ser subdividida em três outras empresas ou diretorias: a antiga Metamig, que cuidaria da exploração e venda do rico nióbio e outros minerais; a recriação da Companhia de Distritos Industriais de Minas Gerais (Cdimg), que recomeçaria seu importante papel que desempenhou no passado ao lado do Indi, do BDMG, da Cemig, Copasa e outras; e ainda uma terceira empresa que poderia até adotar o nome de Codemge, que ficaria com a exploração das águas minerais como fazia a antiga Hidrominas e a chamada economia criativa que cuidaria da criação ou exploração de alguns pequenos aeroportos, etc. Além dessas sugestões, que acredito serem totalmente factíveis, é preciso continuar com o projeto do Vetor Norte da Capital, criação da Linha Verde e a transformação do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em confins, numa cidade-aeroporto (aerotrópolis). É claro que a formalização de um plano de governo possível dentro da atual conjuntura mineira não é muito fácil de ser feita, mas é possível. Claro que a focalização no reequilíbrio das contas públicas é importante, mas não deveremos nunca perder a noção do desenvolvimento mineiro. É difícil sair deste marasmo, mas nada é impossível. Que o Brasil está no fundo do poço, todos sabemos. Para isso temos que ter uma vontade e capacidade imensas para sair deste labirinto. Além dessas sugestões, precisamos realizar um novo diagnóstico da economia mineira como aquele feito pelo BDMG e publicado em 1968. Esse trabalho poderia ser realizado pela nossa Fundação João Pinheiro, que seria o organismo ideal para desempenhar este programa. Sem conhecer cada detalhe de cada região, corremos o risco de atirar no escuro colocando dinheiro e recursos escassos em setores que, embora necessitados, poderiam ser postergados em benefício de aplicações urgentes e necessárias e onde Minas Gerais poderia em um espaço curto de tempo obter os benefícios das aplicações. Temos que conhecer onde, em qual setor as inversões deverão ser feitas. É mais urgente para se obter benefícios imediatos que possam gerar rendas, empregos e impostos. Sem um novo diagnóstico da economia mineira é praticamente impossível se conhecer detalhes que possam ser despercebidos mas importantes. * Economista e professor titular de macroeconomia da PUC-Minas

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