• Buscar
  • Versão Impressa
  • DC Publicidade Legal
  • FAZER LOGIN
Assine

COTAÇÃO DE 14/07/2022

DÓLAR COMERCIAL

COMPRA: R$5,4330

VENDA: R$5,4330

DÓLAR TURISMO

COMPRA: R$5,5500

VENDA: R$5,6500

EURO

COMPRA: R$5,4698

VENDA: R$5,4726

OURO NY

U$1.710,05

OURO BM&F (g)

R$299,95 (g)

BOVESPA

-1,80

POUPANÇA

0,7324%

OFERECIMENTO

Opinião

Um planeta febril

COMPARTILHE

googlenews
  • Por Diário do Comércio
  • Em 21 de maio de 2019 às 00:01
Crédito: pxhere

Cesar Vanucci *

“A temperatura da Terra é a mais alta dos últimos 400 anos.” (Conclusão de estudo da Academia de Ciências dos Estados Unidos)

PUBLICIDADE




Este planeta azul está com febre. Febre elevada. Alertas constantes da ciência, solenemente desprezados pelos todo-poderosos “donos do mundo”, asseguram que o aquecimento da temperatura vai produzir, fatalmente, consequências devastadoras, a ponto de colocar em xeque a própria sobrevivência humana. (E olhem que não estou aqui a falar do grau máximo de insensatez atingido, em tantos lugares, pela temperatura política, com potencial, pela mesma forma, de deflagrar efeitos os mais funestos!)

Em constantes manifestações a respeito da momentosa questão, cientistas respeitados, especialistas em meio ambiente, ancorados em análises meticulosas de volumosa coletânea de dados, obtidos em todos os quadrantes da Terra, são unânimes em proclamar que o nosso planeta atravessa o período mais quente dos últimos 400 anos. Os estudiosos admitem, até mesmo, que a perturbadora constatação possa ser estendida a uma faixa de tempo bem mais ampla. Potencialmente, a milênios e não, apenas, a centenas de anos. O calor de agora não tem precedentes, afiança-se nos relatórios. “As temperaturas médias da superfície do planeta no hemisfério norte subiram mais de um grau no século XX”, garante-se.

Os estudos dos cientistas incumbidos de avaliar a verdadeira proporção do problema do aquecimento global e suas implicações na vida humana recebem o respaldo de prestigiadas academias de ciência, mundo afora. Todos os pareceres confluem no sentido do reconhecimento de que o chamado “efeito estufa” é uma tremenda duma ameaça. Não há espaço para os sofismas e a demagogia barata derivados de posicionamentos nutridos de ignorância ou má-fé. Ninguém, dotado de bom senso e responsabilidade social, ousa refutar a evidência de que os gases poluentes despejados incessantemente na atmosfera provocam o adelgaçamento da camada de ozônio e que disso decorrem perturbações climáticas ruinosas para todos. O aquecimento influencia a formação de correntes de vento que atuam no sentido de alterar os padrões climáticos em toda a superfície do planeta, isso aí, pronto, final de papo!

Vamos e venhamos, fica difícil pra qualquer um dissociar, de tudo quanto se coloca nos laudos elaborados por cientistas conceituados, as cada vez mais frequentes catástrofes climáticas que vêm ceifando vidas preciosas e destruindo patrimônios valiosos em tudo quanto é canto. Tsunamis, terremotos, erupções vulcânicas, secas, inundações, tornados, ciclones, furacões não podem deixar de ser apontados como “frutos daninhos” de ações insanas cometidas contra o meio ambiente e a vida.

PUBLICIDADE




E pensar que revelações tão chocantes, formuladas por vozes de elevada expressão científica, que se estribam em profundo conhecimento de causa e em comprovações estridentes, não têm sido de molde a sensibilizar e comover algumas lideranças arrogantes que enfeixam nas mãos poderes de decisão capazes de alterar o curso dos acontecimentos.

Nos Estados Unidos, por exemplo, onde dramáticas advertências acenam, amiúde, com as perspectivas desastrosas para a humanidade do agravamento ininterrupto das condições climáticas do planeta, acha-se instalado justamente o núcleo de resistência mais ferrenho a qualquer proposta de solução com referência ao assunto. Mancomunados com as grandes corporações industriais responsáveis pela emissão da maior carga de gases que intoxicam a atmosfera, sucessivos ocupantes da Casa Branca, com destaque na hora atual para o amalucado Trump, recusam-se, numa obstinação doentia, a reconhecerem o óbvio. Insistem em martelar na tecla de que o aquecimento global é destituído de consequências danosas. A situação não se revestiria, nadica de nada, da gravidade que cientistas e ambientalistas alegam. Negam-se, encontrando aqui e ali adeptos para propagação de suas distorcidas concepções, em redutos impregnados de obscurantismo cultural e insensibilidade social, a aderir a protocolos, pactos e acordos que favoreçam a implementação de medidas eficazes de controle dos gases poluentes recomendadas por quem realmente conhece as assustadoras proporções da colossal encrenca ambiental gerada pela insanidade humana.

A palavra de ordem emitida por essas despreparadas e inconsequentes lideranças, a propósito do candente tema, no que concerne ao interesse dos seres humanos, é uma apenas: – Danem-se!
É o caso de dizer: tá danado!

  • Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)

Quem fez história
Episódio 1 - Cedro Têxtil

  • Tags: Aquecimento Global, meio ambiente
Ao comentar você concorda com os Termos de Uso. Os comentários não representam a opinião do portal Diário do Comércio. A responsabilidade sob qualquer informação divulgada é do autor da mensagem.

COMPARTILHE

Comunicar Erro

NEWSLETTER

Fique por dentro de tudo que acontece no cenário economico do Estado

CONTEÚDO RELACIONADO

O governo arrecadou R$ 156,822 bilhões em abril, conforme os dados da Receita Federal | Crédito: PILLAR PEDREIRA / AGÊNCIA SENADO

Projetos no Senado buscam correção na tabela do IRPF

  • Por Diário do Comércio
  • Em 1 de abril de 2021
Hospitais de Minas Gerais recebem EPIs doados pela Vale

Vale doa kits de testes rápidos para Covid-19 para hospitais mineiros que atendem pelo SUS

  • Por Vale
  • Em 22 de maio de 2020
Crédito: Freepik

Empresa especializada em lanches saudáveis congelados cresce em Belo Horizonte

  • Por Mara Bianchetti
  • Em 15 de julho de 2022
Na foto vemos pessoas dançando e celebrando a festa junina

Festa Junina acontece fora da data em Belo Horizonte e gera expectativa

  • Por Daniela Maciel
  • Em 15 de julho de 2022
Martelo de madeira de juízes

O controverso mercado de notificações por violações de direitos autorais

  • Por Diário do Comércio
  • Em 15 de julho de 2022

OUTROS CONTEÚDOS

Facebook Twitter Youtube Instagram Telegram Linkedin

Sobre nós

Diário do Comércio: veículo especializado em Economia, Gestão e Negócios de Minas Gerais, referência para empresários, executivos e profissionais liberais.

Fale Conosco: contato@diariodocomercio.com.br

© Diário do Comércio. Todos os direitos reservados.
O conteúdo deste site não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.

TERMOS DE USO | POLÍTICA DE PRIVACIDADE

Atendimento ao Leitor: (31) 3469-2001
De segunda a sexta-feira, das 08:00 às 17:00
Av. Américo Vespúcio, 1660 – Parque Riachuelo, Belo Horizonte – MG, CEP: 31230-250

Desenvolvido por Breno Ribeiro, Mara Bianchetti e Vitor Adler
Anterior
Próximo
  • Pesquisar
  • Ver artigos salvos
  • Movimento Minas 2032
  • Reformas por Minas
  • DC Publicidade Legal
  • CIEE
  • SME
  • Edição Impressa
  • Podcasts
  • Nossa História
  • Anuncie Conosco
  • Fale com a Redação
  • Expediente
  • Termos de Uso
  • Política de Privacidade

PRODUZIDO EM

MINAS GERAIS

COMPARTILHE

Comunicar erro

Identificou algo e gostaria de compartilhar com a nossa equipe?
Utilize o formulário abaixo!